o mundo pequeno.
quinta-feira, agosto 04, 2011
  2011/02
Eu estava precisando de alguma coisa que eu pudesse fazer com certa frequencia, não obrigatória e que me relaxasse um pouco.

Vamos ver se o antigo blog serve para isso. Não?

O mundo já virou do avesso várias vezes por aqui.
 
quinta-feira, dezembro 03, 2009
  a saudade fará mais pois nós dois.


'what i want from you, is learn to let go'


a saudade fará mais por mim. por nós e por mim, do que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida presença.
 
domingo, agosto 09, 2009
 
com você, ela bem é silêncio. se força a formular palavras que recheam a teoria que já formou na cabeça à seu respeito. ela é tão fria, e tão descrente a teu respeito que mal não faria calar. e cala. cala pra não se ferir com as palavras que cortam a garganta ao descerem pra laringe e chegarem, em explosões, ao estômago.

aspira o cigarro, gritante, pra não gritar o que já não sabe se gritaria, se pudesse. gritar pra quê? a falta de força dela, em relação a tudo que chega de encontro a ela que te diz respeito, vomita pro vento na fumaça daquilo que ela nem quer, e nem gosta de fumar. você.

porque você é quase deus. que vem pra dizer a ela que as coisas não fazem sentido, não criam sentenças, que formam palavras. que tudo que há pra se apegar nesse mundo, em forma de expressão, é completamente dispensável.

' o deserto da espera já cortou os fios'. desatados, os nós que pairam dentro dela, se acumulam e se esgotam.
 
segunda-feira, julho 27, 2009
  ame a regra.
'Mas há a vida
que é para ser
intensamente vivida,
há o amor.
Que tem que ser vivido
até a última gota.
Sem nenhum medo.
Não mata.'

Clarice, de novo.
 
domingo, julho 19, 2009
  Por não estarem distraídos.

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque – a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras – e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto.No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.



Clarice Lispector.

E eu, que era contra copiar e colar textos.
 
terça-feira, julho 14, 2009
 
aprendi.



sentei no banco da faculdade vazia hoje, com um copo de cafe e fiquei. fiquei lá falando um pouco sozinha. sobre a falta de chão com o banco, a faculdade que me parece um número menor que meus pés, dos nossos desencontros, da nossa solidão bonita.
sentei lá e entendi.

volto quando os musculos não estiverem doendo tanto. e conto o resto.
 
sexta-feira, junho 19, 2009
  do meu colonial acaju.
Decidi te dar um post.

Independente da comovente significação de 'porque escrever por alguém', eu quis te dar um post. Porque independente de onde e como isso vai parar, achei justo falar pra alguém terceira pessoa real. Já que todas as terceiras pessoas que aparecem por aqui, sou eu ou alguma parte de mim.

Abandono o que é pronto, e digo adeus. Porque ninguém se anula com ninguém e graças a deus a gente não precisa disso. O bom de ter alguém que canta com você é que esse alguém pode criar outros timbres para cantar aquilo que você sempre cantou. E adivinha? Você não se divide com as pessoas, você pode se potencializar com elas.

O tempo sentiu inveja e decidiu que era melhor ser mais veloz. E a gente só faz eterno aquilo que quer. Não é imortal, talvez eterno. Mas tem diferença. Existe uma resignação no imortal, de sacramentação que a palavra "eterno" não me denota. Eterno pode mudar, mas é eterno mesmo que mude. Mesmo que aumente, mesmo que diminua. Permanece.
Você me fez bem. Eu com essa minha maldita maneira de não permitir que ninguém permaneça por completo, essa minha mania de querer cantar sozinha, eu quis você por perto pra aprender a cantar diferente. Adivinha só? Passarinho não nasce pronto. E eu ainda não sei escrever pra uma pessoa seja fora do meu dentro, pelo excesso de mim que há em mim. Eu preciso de mais tempo.

Basta a gente querer
ser desta vez a melhor

Só uma vez,
Uma só voz.
 

Minha foto
Nome:
Local: São Paulo, São Paulo

aquela do lugar onde as coisas andavam mais devagar. se mudou e recentemente pega o metrô cheio da linha vermelha.

Arquivos
novembro 2005 / dezembro 2005 / janeiro 2006 / fevereiro 2006 / março 2006 / abril 2006 / maio 2006 / junho 2006 / julho 2006 / agosto 2006 / setembro 2006 / outubro 2006 / novembro 2006 / dezembro 2006 / janeiro 2007 / fevereiro 2007 / março 2007 / abril 2007 / maio 2007 / junho 2007 / julho 2007 / agosto 2007 / setembro 2007 / outubro 2007 / novembro 2007 / dezembro 2007 / janeiro 2008 / fevereiro 2008 / março 2008 / abril 2008 / maio 2008 / junho 2008 / julho 2008 / agosto 2008 / setembro 2008 / outubro 2008 / novembro 2008 / dezembro 2008 / janeiro 2009 / fevereiro 2009 / abril 2009 / maio 2009 / junho 2009 / julho 2009 / agosto 2009 / dezembro 2009 / agosto 2011 / fotolog


Powered by Blogger

Assinar
Postagens [Atom]

fotolog