o mundo pequeno.
segunda-feira, novembro 27, 2006
  um ponto e meio.
Indo pra lá
Seja lá onde for que este lá seja.








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quarta-feira, novembro 22, 2006
  dentro

O telefone foi desligado com atordoações. Não ligo de novo, prometi pra mim, sem saber quanto tempo dura a promessa. "Unft!" e um grande suspiro. Olhar cheio d'agua por nada que acontece no nada que anda acontecendo. "Relacionamente não é feito pra uma pessoa como você", pensei pra dentro.
Um grande tacho de clara em neve com açucar, doce bonito que parece nuvem, todo só pra mim, meu estômago e minha resistência baixa, como um presente pro meu "lado de dentro". Olhar que insiste na água que eu seguro pra não cair. Hoje mesmo o professor de história do cursinho começou a contar como ele era feliz por descobrir, ainda que com 24 anos, para oque servia na vida. "A paixão persegue a gente". Apertou um botão imaginário e maldita hora que eu comecei a ouvir oque ele falava. Lá vai água de novo, e olha que professor é profissão que sempre vai existir.
O grande lance é que qualquer lugar basta pra quem não sabe se sabe pra onde quer ir. E eu queria muito saber, tanto tanto que, justamente por isso, até sozinha eu poderia ser; uma vez que seria mais eu completando eu mesma.
E o pensamento que não acaba nunca. Será que alguém sabe oque quer ser nessa vida? Penso que não faz mais sentido; então agora eu já posso ir?





Tanta, tanta, tanta, clara em neve com açucar.
 
sexta-feira, novembro 03, 2006
 


depois do amanhecer.

Assim, de súbito, o céu seria roxo com rosa e laranja, choveria a chuva mais linda do dia mais abafado da forma mais refrescante que uma chuva pode ser.
Lavaria e os levaria, assim com as franjas molhadas, o braço arrepiado e os sapatos alagados, a se aproximarem passo por passo.
O cenário seria esse, aqui da rua de trás, com uma porta para o "pra sempre" na esquina, com um cachorro sorrindo de forma marota, o céu saltitando de felicidade em relâmpagos que acenderiam o céu de baunilha, e um anjo de lado chorando uma lágrima bonita com teor de "missão cumprida".
Voltando á foto, os sapatos que se aproximam, ela de chinelos e ele de tênis, ela com a jardineira verde musgo (que afinal ressaltava os olhos e as bonitas pernas), ele de bermuda com a camisa xadrez velha de sempre (afinal, era o ele de sempre).
Ela de rosto pra baixo e ele o mesmo. Olharam-se como se no olhar o suspiro saisse em gritos estridentes de agonia, ela tremia, ele sorria. Ele levantou o queixo dela, ela arrumou as franjas dele. Gotas. Vento. Ela ergueu os braços, enrolando-os naquele pescoço longo, ele fez o mesmo em sua pequena cintura e a puxou pra junto, levantando-a do chão, e num abraço, se encontraram.

Mas na foto, mesmo, só apareceram os pés, pontas grudadas e o joelho dele um pouco dobrado. "Ele é alto", ela pensou. "Ela é linda", ele sussurrou pra si mesmo.
 

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Local: São Paulo, São Paulo

aquela do lugar onde as coisas andavam mais devagar. se mudou e recentemente pega o metrô cheio da linha vermelha.

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