o mundo pequeno.
sábado, fevereiro 25, 2006
  someone told not to cry
Os pés já estavam cansados da mesma posição. À flor da pele estava a irritação, a paciência, o egoísmo, o cansaço, o estomago dentre outros. Não sabia se ficava se ia. Se parava e acreditava ou simplesmente atrazava e economizava a pobre gastriti-pré-úsera. Até ali estava numa boa, mesmo na fila, sozinha; mesmo com o celular quase sem bateria e etc.
Quando começou o show de abertura eu pensei "guitarrista, tú parece muito com um amigo imaginário que eu tive até um tempo atrás". Me distrai o suficiente pra não pensar. Quando chegou eu ouvi o "everyone" e pensei "agarre que é seu!!!". E foi meu.
Blackbird, mesmo sendo só um pedacinho foi pra mim. Eu sei que foi. All I Want Is You eu sei que foi prêmio pela dor de cabeça (vire caso patrícia).
Gritos altos dizendo "siiiiim eu estou aquiiii" ou em outras palavras "take this soooooooul and make it siiiiiiiiiing". Memórias mil porque as músicas regavam o pomar de lembranças de pessoas e resplandecia de alegria pela oportunidade nada esperada.
Não tem muito oque dizer. Porque tá aqui dentro de mim. Trabalhjado da melhor forma porque eu sou uma pessoa complicada demais com aquilo que chamamos de 'espectativa'.



.e chega porque a energia é pra poesias. já que mora aqui de qualquer jeito.
 
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
  portão 18
Porque, sometimes, tudo fica muito complicado. E eu só espero que dê tudo certo, porque já me assustou demais. Só insisto porque é de mim para mim. E não dá pra desviar decertas estradas.



www.fotolog.com/brgs_

lá as vezes tem coisas legais. e sem nenhum outro demais.

.eu só queria entender de onde é que vem a calma.











 
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
  "FAZ TEMPO que eu não vejo ela MAIS"
Dócil: Fácil de ser ensinado, de conduzir, de guiar. Docilidade.



Não é que seja dificil ser assim como você. Difícil mesmo é se perder no ato de decifarar você. Não que seja difícil manter a pose de menina agitada-desconsertada, não é. Difícil mesmo é agir tanto do lado de dentro. Esse lado de dentro é sempre mais complicado.
Você pode não notar mais você frequenta muito mais o mundo de fora, e é fato. Lá ninguém te conhece, você cantarola feliz ou dá um sorriso de canto e boca e pronto, está completo. Mas custuma ser assim como uma armadura corpo. Circulada por um envolto de titânio (revestido de chumbo) o disfarce é o personagem. Aquele que eu queria ser o tempo todo. Aquele que nunca volta atraz (com "z" só para ficar expressamente conectado com atraZo/traZer).
Tem uma hora que as cores se misturam e você não sabe mais pra que essa necessidade de aprovação alheia. Como se dentro de você morasse alguém que, quando você pensa "iei! está correto", te dissesse: "é, não". Com tom ironico e sarcástico da pessoas mais irônica e sarcástica que você conhece. Pense nela. Agora imagine ela opinando em tudo que você deseja fazer. É quase isso.
Não é que sua vida seja um titanic prestes a afundar no final só porque você está perto, seja dentro ou não, daquela maldita adolescência onde automaticamente você fala latim perto das pessoas. Não é isso, mas acho que é essa coisa de mudar muito rápido. Ou de situações corriqueiramente naturais que chegam nesses momentos de mudança rápida. Perde-se a docilidade, deixa de ser um cão adestradamente educado (não por ser imposto, mas por ser cão-lady) para virar vira-lata. Aquele mesmo que não obedece ninguém. Sem motivos para não, sem motivos para sim.
A conclusão é que eu viveria só no lado de fora as vezes. Lá é muito mais fácil, lá eu chego cantando e encanto os corredores.



Porque você pode ser você, disfarçado de outra coisa.
 
terça-feira, fevereiro 07, 2006
  primavera quer entrar.
O dia amanheceu com névoa no ar. Gosto de dia que não acaba, nascendo de novo. Gosto do velho na memória que lembra sorrindo, por ser agora novo e estando aqui. Como quem nunca foi tão encantada, como quem nunca ficou assim, tão em paz. O mundo que ficou lá fora foi esquecido e o paralelo se fazia presente no aguçar dos sentidos já aguçados e encantados pela batida nova do coração que batia num ritmo quente, doce e melódico.
A música que embalava cada suspiro vibrava na mesma nota dos dois que alí estavam entendendo porque é tão especial ser de alguém. As frases que são quase completadas, a paz que fica presente como uma sensação de alívio constante, a parte nada perfeita. Tudo aquilo que não era perfeito fez sentido, completo do jeito imperfeito que é. Como quem foi lá fora mas deixou metade de sí lá dentro, os pequenos corações sentiam o canto doce do sentimento que parecia o "andar nas nuvens" do começo da relação. Dois em um. E, deles, só poderia ser mesmo assim, engraçado e atrapalhado.
A mão que procura a outra quando em público, trocou-se pela baco que procurava a outra como compania dentro daquilo que parecia sonho. Não por ser bonito, mas por ser assim, deles. Funciona assim. Um bloco à mais naquela casa construida e estabelecida a cada dia. É o acordar do lado quererendo que a madrugada perdure. É a não necessidade de estar sempre do lado, e sim a necessidade de sentir aqui, junto.
A chuva que embala calma, embalou a sensação de que tudo aconteceu no ritmo mais natural. Aquele ali do lado não era mais 'aquele ali do lado'. Era aquele que era assim, coisa daqui do lado de dentro. Que completava, juntava e encaixava.




. when all I want, is you.
 

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Local: São Paulo, São Paulo

aquela do lugar onde as coisas andavam mais devagar. se mudou e recentemente pega o metrô cheio da linha vermelha.

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