Não. Eu não sambava em vão.
'se eu vivesse minha vida de novo, esqueceria mais vezes meu guarda-chuva'.
Sei lá, mas eu fico pensando nessa mania de começar os textos com "sei lá". Eu levo aquela regra da professora de redação "não escolher um lado às vezes é bom", bem ao pé da letra. Manias. Sejam elas assim manias de ponto final. Ou "..."...
Talvez seja só porque cansa escrever na terceira pessoa. Cansar não, manja? Eu escreveria assim 24h por dia porque esta sou eu, fazendo filmes. Mas é ruim porque o impessoal nem sempre é fiel a ideologia.
Às vezes chove muito. Muito. E como mora dentro e o telhado tem buracos; às vezes molha tudo. Aí você me pergunta: "mas então o lugar nem é iluminado?". É, tem uma luz própria que apaga quando chove porque molha a fiação e ai queima. E mulher não tem o dom da iniciativa para trocar lâmpadas.
São épocas, mas eu olhei para a chuva e para o trilho do trem... Olhei e não foi só uma vez. Algo aqui dentro pulsava e eu pensei "noossa, então é isso que se sente?".E apaguei, desde lá. Desci do ônibus e já não era a mesma. Estranho né? Às vezes chove muito.
Senti mesmo. Dizia "better run, run, run to me". You're someone else, and I'm still right here.
E Jonny Cash bate estranho. Triste.
***Uma vez eu li que o signo de virgem não trocaria lâmpadas, ele olharia para ela e ficaria lá pensando quando ela custou, quanto vai custar, quem vai trocar, quem vai pagar.