leve na lembrança, a singela melodia.
Porque eu me peguei pensando em destino. E em como as coisas são "feitas para ser". Ao pé do início do terceiro ano colegial eu penso que queria um quarto. Não estou pronta pra crescer e o mais engraçado é que eu sempre cresci mais rápido que o resto. Logo eu chego no beco e penso..."okay, mais devagar agora".
Eu vejo pessoas conquistando coisas que elas realmente lutaram para ter. Lutaram como eu queria lutar. Sinceramente, é difícil escolher um caminho pensando que este será trabalhoso e vai requerir mais de você. Mas parece ser o único critério rígido o suficiente. Quero lutar por tudo que quero. É mais ou menos isso.
As coisas, até o presente momento, aconteceram comigo quase que por impulso. Eu li naquele livro "Resumo da ópera" que o vento não sopra pra quem não sabe onde ir. Soprou pra mim. Entrei no teatro por vontade mas entrei num grupo por chance. Aproveitei e não quis largar e hoje vejo que dar tudo de mim, lá dentro, é muito difícil.
Comecei a escrever por impulso, necessidade de soltar. Oque não quer dizer que seus amigos vão ler suas confissões afinal, eles não sabem que é importante pra você. E definir quem eu sou é complicado quando na verdade você é uma mistura grande de todo mundo. Gênio forte, personalidade fort, onde foram parar vocês?
Sei que queria ler mais livros e achá-los mais divertidos. Porque na real, Crime e Castigo é muito demorado, a história é boa mas ele é demorado. Ai eu me perco nos meus pensamentos. Acaba esse ano e ai? Oque vem depois?
Pra quem não sabe onde ir, qualquer lugar é o bastante. Essa aí é fato. Mas se ser jornalista for meu sonho, porque eu tenho tanto medo dele? E se não for, porque é que parece que é o único lugar que me chama?
Então vamos lá. Vamos bolar um planos. Simples e prático.
Agora senta e pensa.