do fim de semana desta que foi.
A semana toda foi cantarolada por "Ana e o Mar", na sexta fui até o shopping e pedi pra moça ingressos, ela, muito educada, me diz que não tem mais meia. "Como não tem mais meia??? Eu não posso pagar inteira porque, sim, 7.50 faz falta pra mim!". Com dó da minha dor, meu pai foi até o municipal no outro dia e comprou, sabendo que eu não poderia por estar em ensaio. Teatro Mágico, aha! Eu disse que veria vocês um dia.
Talvez eu realmente não estivesse pronto daquela outra vez que chamei você. Dessa vez eu estava. Cansada e com a garganta doendo vi um mundo bonito de poemas e defeitos esdrúxulos. Tudo junto numa coisa só. Administração/contabilidade/R.H.; teatro insano e a tal emancipação repentina que me pediram, festivais e mais festivais, projeto novo. Novo. Caramba, pessoas invisíveis mas, sabe, eu gostaria muito de falar sobre o carnaval. Fim do ensaio. Chuva. Colo. Teatro enfim.
Lá você vê um mundo bonito, perde as estribeiras, amnhece brilhando mais forte que a estrela do norte. As músicas se implatam em você como semente, o espetáculo recorre como um recital de ideias e sorrisos contraditórios. Tem frases que eu daria pra mim mesma. Tem frases que eu daria pra você, do mundo de fora das coisas grandes.
De tudo isso eu retiro os 80 anos do meu vô; os detalhes que me emprestaram alegria. Como um metrô que vai parando e pegando mais e mais passageiros.
.A fé que você deposita em você e só.