rema.O peso do chaveiro dela é proporcional ao peso que ela carrega nos ombros. Chave da casa da avó, do apartamento de seu pai, de sua casa, do armário do trabalho. Proporcional.
Endireita às costas menina, e se lembra que a coluna te pertence. Teu caminho ainda te pertence, assim como a faculdade, as escolhes e todos os planos que só você pode dizer que são ou não melhores para você.
O décimo nono aniversário. Nunca melhor nem pior. Só seu aniversário, de menina moça que ainda corre pra pegar o metrô na hora certa, que ainda respira fundo olhando a escola de atriz, com lágrimas de incerteza quando lê o cartaz de inscrição pro vestibular, como se um na vida dela já não fosse o suficiente.
Não foi. Ela admite. Recebe mais uma ligação e atende como Carol pra não dar confusão, se irrita quando confudem seu nome fora de uma ligação do bankfone e odeia parecer inconveniente. Teve alguns grandes amores e tem acessos constantes de falta de amor. Acessos constantes de excesso de adrenalina, de vergonha de estupidez.
Pode ser que a maré não vire Pode ser do vento vir contra o cais E se já sinto os teus sinais Pode ser da vida acostumar. Será, pequenaaaa...
Kéééé! Isso não é texto pra seu dia de aniversário. Apesar de ser um texto bonito, muito melancólico. Você deveria estar feliz...DEVERIA! Mas nem tudo é como a gente quer na vida, infelizmente. =\
Inconveniente? Você? Aí você forçou a amizade, meu. Você é um amor de pessoa, idiota daquele que não te dá atenção.
Cara...alegria vai! Você não é uma pessoa pra perder o tempo triste. Tem que ser feliiiiiiz!
Eu sei que nem almenos me conhece, porem, não seria conveniente eu assistir o espetaculo da sua companhia(no qual você faz uma ótima atuação) e edeixar esse momento passar em branco. Portanto venho aqui parabenizar-lhe pela sua delicadeza e ao mesmo tempo pelo seu peso no palco. Gostei muito de você e também de seu trabalho hoje no espaço dos Satyros.