que não bate nem apanha.
Na sua frente, aquele que mal sabe o poder que tem de desespero. Abre o coração, deixa a perna tremer, pra ver se, pra variar, funciona viver a vida de um jeito com menos calma. Vai que compensa encarar de frente o desespero. Não mais por mais nem por menos, ela não quer esperar. E se continuasse, ela ia continuar esperando. Ela quer ser feliz agora. Mesmo que não seja bem resolvida, a gente não pode ensinar o nosso coração a não esperar. Ele não aprende, feito bicho besta, ele continua. Mas sabe, é
lonjura cabulosa entre eu e esse desespero todo. Ele só é plausível aqui dentro de mim. Um dia, menina, você vai ter
que encarar esse
treco estranho ai, do lado de fora. Na sua frente.
Então encara. Das outras vezes você não teve chance. Vai, fala.
Gritta! E esperneia
oque você quer dizer. É teu jeito de viver a vida, não é? Então, veste o sobretudo e faz
umedecer esse teu coração que sofre. Respira esse vento e sente. Desta vez você fez tudo que podia.
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ponto de interrogação.