giz.
Firma os pés no chão, encontra o equilíbrio naquele ponto do meio do corpo, sem perceber porque nosso corpo é tudo que a gente foi, é e talvez seja capaz de ser. Ali, estatelada na frente dele, respira.
'Não. Eu não aceito nada além do que tudo que há de melhor'. O coração desanda a bater rápido, os olhos flamejam lágrimas curtas e secas de decisão. Quem mandou ser tão teimosa. Fica, porque é teimosa e não sabe deixar ir embora. Só por isso, e ainda tem orgulho de dizer. Por ISSO. mas não aceitar desistir de ser feliz. Ela só quer mesmo é ser feliz.
'Não. Porque eu acredito que todo mundo tem que ser feliz'. Porque pra ela, nada na vida tira o direito de ser assim, de dançar, de cantar, de dizer que ama mesmo. Mesmo mesmo. E que sim, ele estava certo. Existem ações que são altruistas. Ela diz que o ama toda vez por puro altruísmo. Pra ele entender que ele também, como todo ser humano, gosta de ouvir que é amado.
'Não cabe a você julgar se eu preciso ou não'. E nem a ninguém. Porque tem coisas na vida que são gratuitas, assim, generosas. Ela acaricia seus cabelos e sorri por dentro. Mal sabe ele.
Não precisa de um NÃO tão rigoroso pra entender que tem coisas na vida que apenas o são. Por que estão ali apenas pra ser.