do meu colonial acaju.
Decidi te dar um post.
Independente da comovente significação de 'porque escrever por alguém', eu quis te dar um post. Porque independente de onde e como isso vai parar, achei justo falar pra alguém terceira pessoa real. Já que todas as terceiras pessoas que aparecem por aqui, sou eu ou alguma parte de mim.
Abandono o que é pronto, e digo adeus. Porque ninguém se anula com ninguém e graças a deus a gente não precisa disso. O bom de ter alguém que canta com você é que esse alguém pode criar outros timbres para cantar aquilo que você sempre cantou. E adivinha? Você não se divide com as pessoas, você pode se potencializar com elas.
O tempo sentiu inveja e decidiu que era melhor ser mais veloz. E a gente só faz eterno aquilo que quer. Não é imortal, talvez eterno. Mas tem diferença. Existe uma resignação no imortal, de sacramentação que a palavra "eterno" não me denota. Eterno pode mudar, mas é eterno mesmo que mude. Mesmo que aumente, mesmo que diminua. Permanece.
Você me fez bem. Eu com essa minha maldita maneira de não permitir que ninguém permaneça por completo, essa minha mania de querer cantar sozinha, eu quis você por perto pra aprender a cantar diferente. Adivinha só? Passarinho não nasce pronto. E eu ainda não sei escrever pra uma pessoa seja fora do meu dentro, pelo excesso de mim que há em mim. Eu preciso de mais tempo.
Basta a gente querer
ser desta vez a melhor
Só uma vez,
Uma só voz.